Porém, o que poucos sabem é que, aqui na Terra, há pessoas cujos trabalhos envolvem encontrar a solução para uma situação semelhante na vida real. Em outras palavras, estamos falando não de cientistas que catalogam asteroides, mas que tentam encontrar maneiras de nos salvar deles.
Um desses profissionais é Robert Weaver, do Laboratório Nacional de Los Alamos (LANL). E como o disparo de mísseis e o lançamento de espaçonaves não são triviais, que podem ser feitos cotidianamente, o trabalho de Weaver consiste em simular ― no supercomputador Cielo ― como seria a aniquilação de um asteroide por meio de armas nucleares de 1 megaton, o que equivale a 50 vezes o poder de destruição das bombas lançadas em Hiroshima e Nagasaki, durante a Segunda Guerra Mundial.
Solução de acordo com o contexto
Em entrevista para a Popular Science, Weaver afirma que existe mais de uma maneira de afastar um asteroide para longe do nosso mundo. Uma delas seria a possibilidade de enviarmos uma espaçonave até a enorme pedra espacial e, então, tirar o corpo celeste da rota de colisão. Nessa ocasião, um laser também poderia ser usado em um dos lados da rocha para esquentá-la a ponto de alterar suas características orbitais e seu percurso.Porém, essa seria a solução para casos em que a humanidade teria tempo suficiente de planejar o lançamento e eliminar a ameaça no espaço profundo, bem longe da querida Terra. Se um asteroide surgir “do nada” e o tempo para desviá-lo seja de apenas poucos meses, os responsáveis teriam que salvar os terráqueos com algo que foi feito para matá-los: armas nucleares.
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